Eficiência Energética e Conforto são compatíveis?

Tempo de leitura: 2 minutos

Por Alexandre Schinazi

Já falamos aqui sobre a crise energética que o Brasil está enfrentando, e todos já estão sentindo os seus efeitos no bolso, com os aumentos em série das tarifas de energia elétrica nos últimos meses.

As empresas estão respondendo com um interesse crescente em eficiência energética, contratando consultorias e treinamentos para ajudá-las a encontrar estratégias para reduzir o seu consumo, mas quais esforços devem ser feitos na busca pela economia? Vale reduzir o ar condicionado ou apagar uma parte da iluminação? Como isso afetará o conforto das pessoas?

Ao aplicar medidas de eficiência energética, a redução no consumo não deve comprometer a qualidade dos serviços oferecidos pelo edifício aos seus ocupantes. Há índices mínimos de conforto térmico e visual que devem ser respeitados por legislação. Além disso, o bem-estar das pessoas na sua área de trabalho influi diretamente no seu grau de produtividade, e é também uma ferramenta valiosa para manter bons funcionários. Considerando também que a folha salarial compõe mais de 80% dos custos operacionais de um edifício comercial típico, é importante que os usuários do prédio estejam satisfeitos.

Avaliar a satisfação dos usuários de um edifício não é tarefa fácil, já que os parâmetros são muito subjetivos e complexos. Por isso, após décadas de estudos, foi desenvolvida uma metodologia no Reino Unido conhecida como BUS (Building Use Studies), que transforma a percepção dos ocupantes em resultados quantitativos, permitindo uma avaliação objetiva dos prédios e a recomendação de melhorias.

Gráficos BUS

Figura 1 – O BUS gera resultados gráficos objetivos para diversos aspectos de conforto numa escala de 1 a 7, criando índices gerais para o prédio e também exibindo detalhes sobre as respostas dos ocupantes.

O BUS fornece aos diretores de empresas e gestores prediais as ferramentas para tomar decisões que melhorem o conforto de seus funcionários ao mesmo tempo em que aumentem o seu rendimento, com base em informações concretas.

Após ter sido adotado oficialmente pelo Governo do Reino Unido para a avaliação dos prédios ingleses, o BUS se espalhou por todos os continentes, tendo sido usado para a avaliação de mais de 800 edifícios em todo o mundo. Recentemente, a MITSIDI se tornou parceira oficial do BUS, trazendo a metodologia também ao Brasil. A formação técnica finalizada em abril tornou a MITSIDI a primeira empresa acreditada para aplicar o BUS no país.

Esperamos, com isso, continuar nossa missão de melhorar a realidade dos edifícios nacionais, em termos de transparência, eficiência e qualidade, com foco não apenas no consumo de energia, mas também nas pessoas.

Visite a nossa página no site oficial do BUS aqui para obter mais informações sobre essa metodologia. Se quiser entender melhor como o BUS pode ser aplicado no seu prédio, entre em contato conosco em [email protected] .

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